HOJE TEM SOBREVOAR.
A semana passada nós da Cia do Abração estreamos o espetáculo “SobreVoar”, e agora para fazê-lo da melhor maneira possível, já começamos a trabalhar na obra. Ver vídeo, avaliar cenas, entender melhor o que estamos dizendo, aperfeiçoar a técnica, enfim... Nesse trabalho de aprimoramento do espetáculo eu me peguei durante toda essa semana pensando em um dos momentos do espetáculo que particularmente é de extrema profundidade para mim.
O trecho do espetáculo diz:
ALBERTINHO- Porque quando a gente cai, o mais difícil não levantar, o mais difícil é não ter medo de cair dinovo.
CORAGEM: Até os mais corajosos sentem medo. Vamos menino enfrente o perigo, não de seu tempo ao medo, e sim aos seus sonhos. Acima de toda tempestade, existe um céu imenso a navegar. Vamos continue...
Falar de coragem tem feito um sentido tão grande na minha vida, me deparo com pessoas tão especiais, tão talentosas e tão sem coragem. O que significa de fato essa palavra, além de um adjetivo usado com freqüência pelos super-heróis?
Definição segundo dicionário Michaelis:
co. ra.gem:sf. (fr. ant. corage) 1 Força ou energia moral ante o perigo; ânimo, bravura, denodo, firmeza, intrepidez, ousadia. 2Constância, perseverança: Sofrer com coragem. 3 Desembaraço, franqueza, resolução. Antônimo: covardia, medo.
co. ra.gem:sf. (fr. ant. corage) 1 Força ou energia moral ante o perigo; ânimo, bravura, denodo, firmeza, intrepidez, ousadia. 2Constância, perseverança: Sofrer com coragem. 3 Desembaraço, franqueza, resolução. Antônimo: covardia, medo.
Encontrei essa poesia na internet, fala muito sobre a coragem que nós falamos no espetáculo.
Voa...
Nada te impedirá de voar...
Desprendido de teus fardos materiais
nem de asas precisarás.
Conquista os céus, os mares, as montanhas,
verbaliza o grito reprimido nas entranhas...
Não há mais chãos nem pedras pra te machucar,
nem mesmo correntes rangentes de amores banais.
Fronteiras hão de te deixar passar.
Nada te impedirá de voar...
Desprendido de teus fardos materiais
nem de asas precisarás.
Conquista os céus, os mares, as montanhas,
verbaliza o grito reprimido nas entranhas...
Não há mais chãos nem pedras pra te machucar,
nem mesmo correntes rangentes de amores banais.
Fronteiras hão de te deixar passar.
Voa...
Deixa o vento te levar...
Desvenda a beleza das cores que habita os arco-íris,
ouve, dos campos em flores, a poesia a declamar
a essência que se faz chama para inflamar
o frêmito de tua alma...
Revela os mistérios das profundezas dos oceanos
onde a vida silenciosa se movimenta
num tributo à paz...
Deixa o vento te levar...
Desvenda a beleza das cores que habita os arco-íris,
ouve, dos campos em flores, a poesia a declamar
a essência que se faz chama para inflamar
o frêmito de tua alma...
Revela os mistérios das profundezas dos oceanos
onde a vida silenciosa se movimenta
num tributo à paz...
Voa...
Desbrava o infinito... Sinta-se perdido
diante do belo...
Estabelece com ele um elo.
Batiza-te na prata lunar...
Derrama tua alma nua sobre as estrelas puras,
exala o brilho que sai dos poros teus
e num vôo descomunal e único,
agenda teu encontro com Deus.
Desbrava o infinito... Sinta-se perdido
diante do belo...
Estabelece com ele um elo.
Batiza-te na prata lunar...
Derrama tua alma nua sobre as estrelas puras,
exala o brilho que sai dos poros teus
e num vôo descomunal e único,
agenda teu encontro com Deus.
Carmen Lúcia