quinta-feira, 21 de maio de 2009

Elegi os 8 inventos do Santos Dumond, os inventos estão em ordem aleatória.

1- Demoiselle – aperfeiçoou o avião, queria também que Demoiselle popularizasse a aviação. Eram leves baratos e Dumond disponibilizava para qualquer um que interessasse o projeto.
2- Relógio de pulso – interessante, pois um invento puxou o outro. O relógio de pulso é um filhote do avião, e nem por isso se parece com ele, e nem por isso tem haver diretamente com aviação.
3- Brasil – O primeiro balão que Dumond, dócil, pequeno... e de nome BRASIL.
4- Hangar com porta de correr – Além de inventar o avião, inventou uma casa para o avião. E com portas super modernas!
5- N1 – O primeiro dirigível do Dumond, com ele queria controlar o vôo, dirigibilidade, e foi desacreditado pela forma que imaginou o seu dirigível. O N1 quase matou Dumond, mas nem por isso desistiu dos seus inventos.
6- Moda – Santos Dumond no amplo sentido da palavra inventava moda. Desde de ‘aeronave mais pesada que o ar?’, ‘Balão com motor’, ‘Desmontar carros para ver como funciona?’, ‘Deixar uma mulher pilotar seus inventos’. Até usar colarinhos altos e brancos ou um estiloso chapéu panamá moldado pelo carburador do dirigível número 9.
7- 14 Bis – voou com uma máquina mais pesada que o ar. Da Vinci teve ter tido orgulho do colega.
8- Fé – para si mesmo. Inventou de usar a medalhinha de São Bento que a Princesa Isabel deu para ele depois de uma queda. Inventou de ter fé em tudo que acreditava. Pena que um dia ele esqueceu que inventou a fé para si. E desistiu para sempre de inventar.

E agora os 8 valores relacionados a Santos Dumond, também em ordem aleatória:

1- Resiliência
2- Fé
3- Acreditar em si mesmo.
4- Construir seus sonhos
5- Sempre é tempo de brincar
6- Não desistir, apesar dos obstáculos
7- Lembrar da suas origens
8- Generosidade e desapego.

Texto poético 09/03/2009

Alguns dos meus textos produzidos no ensaio de 09/03/2009

"Dizem que um Sonhador nunca vai ser alguma coisa. É verdade! Um Sonhador simplesmente já é. Eu, por exemplo, já vôo. Só estou me preparando pra tirar os pés do chão."

"Sonho é uma vontade que nunca passa.Uma vontade que nunca envelhece. Na verdade ele é um eterno bebezinho, e o chorinho desse bebê é um despertador que faz a gente acordar pra dentro."

"Prender sonhos é como segurar o pum. Vamos ficando pesados, incomodados. E não adianta! Uma hora ou outra ele vai sair voando sozinho."

"É o sonho que faz a gente acordar de manhã cedinho.
É o sonho que faz a gente aguentar mais um pouquinho.
É o sonho que faz atleta levar bolada e segurar o choro para continuar.
É o sonho que faz bailarina levar tombão e continuar dançando.
É o sonho que faz gordinho fazer dieta, e magrinho raspar o prato.
É o sonho que transforma sacrifício em ofício." (preciso finalizar)

terça-feira, 19 de maio de 2009

8X8

No ensaio do dia 06/05 apresentamos nossas listas de 8 inventos de Santos Dumont e 8 valores humanos em associação. Isso já mostra onde as idéias, ou pelo menos a idéia que cada um faz de "SD"(Esta abreviação é usada em vários sites que narram a biografia de Santos Dumont ou descrevem seus feitos à humanidade, por isso, pela praticidade e por achar simpático resolvi usar também.) Enfim, lá vão meus 8 (por ser o número da superstição de SD) inventos e valores:
1 Inspirado nos livros de Júlio Verne, SD inventou de inventar. Com isso, podemos falar de valorização à leitura e semeadura de sonhos.
2 Inventou de ir à França. Um golpe de iniciativa em busca da concretização de seu ideal. Ele sabia o que queria e não esperou muito para mostar que não basta querer, há que realizar.
3 Na França, entre um invento e outro, inventou moda com seu chapéu panamá amassado, seu colarinho alto, seus ternos alinhados e seu bigodinho de "molhar na sopa". O valor da criatividade que animava até o desalinho de uma uma queda.
4 Como bom brasileiro inventou o Brasil no estrangeiro, e diga-se, um bom Brasil! Um balão pequeno, redondo, o mais lindo, o Brasil. Para batizar o seu primeiro balão com este nome era preciso muita fé que esta terra iria levantar, sair do chão e aparecer aos olhos de todos.
5 De vento em vento, inventou , inventou e ventou muito. Quanta persistência!
6 Inventou o Avião. Primeiro colocou asas no balão, depois inovou e tirou a grande bola de gás e fez o grande pássaro correr e decolar.
7 Saudades de casa, da família, valorizando a terra natal, sua raíz, inventou de voltar pra casa.
8 Não se sabe bem os porquês mas ele inventou de voar, sem balão, sem avião, um pulinho e tirou os pés do chão e voou, voou... na vida fingiu coragem e enfrentou o perigo, até não fingir mais e enfrentar a vida. Lá se foi SD, como um passarinho fugitivo da gaiola.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Nosso grupo amadurece. O belo acontecendo diante de nossos olhos, ali, ao vivo e em cores. Ah! doce magia do teatro! Amo fazer teatro, essa forma viva de contar histórias, alimentada por carne, osso, idéias, ideais e o frescor do instante. Nosso grupo cresce a olhos vistos e meus olhos de arte educadora se emocionam ao acompanhar esse caminhar que se faz pouco a pouco, com muito suor e dedicação e também muitas renuncias, dores e amores. Tudo isso traz ao nosso grupo harmonia já nos primeiros improvisos, harmonia calcada no confiança que só se faz verdadeiramente em grupo. A beleza e a verdade caminhando juntas no processo de criação.

Nossa metodologia de trabalho, como sempre libertária, graças a Deus, agora propõe que cada ator conduza a criação de uma cena, baseada em todo o material estudado e sugerido pela direção, nos improvisos dos primeiros encontros marcados por uma atmosfera parecida ao que cada um de nos imagina como céu, propiciando muitos vôos e sonhos, em forma de danças, músicas e poemas. Aos nossos atores/diretores foi pedido também que estas cenas sejam criadas já com o máximo de informação que o grupo possa sugerir como proposta estética, figurinos, cenários, sonoplastia, coreografia . Aos poucos estas cenas vão encorpando nosso entendimento sobre o que temos a dizer à criança através das invenções de Santos Dumont, quem são estes personagens, quais são os seus conflitos e que ambiente eles habitam. A direção vai ajudando a definir todos estes caminhos a partir de tudo o que está sendo levantado, instigando os diretores/atores com freqüentes questionamentos e apontamentos sobre o que foi criado, suas relações com o material até então pesquisado e o que de novo surge a cada dia de trabalho. Criação coletiva ou concriação, termo freqüentemente utilizado na atual cena teatral contemporânea, levada a sério por um grupo que trabalha seis dias por semana, oito horas por dia, de forma absolutamente comprometida, buscando trazer a tona um artista consciente e consistente em seu repertório de gestos, pensamentos e posicionamentos diante do mundo que o cerca. Esse exercício de autonomia traz a todos a noção de que se existe algo a ser feito, é necessário que cada um o faça por si. Ninguém pode fazer nada no lugar do outro, todos precisam se colocar intelectual e artisticamente. Essa é a base que estamos construindo para o nosso grupo. E assim crescemos a cada dia, individualmente e em grupo.

Nossa história engatinha enquanto cada um de nós concentra toda a sua energia em prol da construção coletiva de mais uma obra teatral para a criança de todas as idades.

"O sonhador tem sempre uma nuvem a transformar. A nuvem nos ajuda a sonhar a transformação."

Gaston Bachelard